Roída de saudade,resisti ao impulso. A tua respiração pousou no meu ouvido e abraçaste-me fortemente. Lentamente, despreendeste os teus braços e redimiste-te à tentativa de separação total. Não houve fusão, nem mesmo um olhar traçado de sensualidade, mas, definitivamente, houve uma aceitação das saudades que ambos matinhamos presas dentro de nós. Polimos as falhas e saciamos a sede de estar próximos. No fim, trocámos sorrisos e olhares de satisfação, semelhantes a todos os que tinhamos trocados nas noites em que pertencemos um ao outro. Respirámos fundo, normalizámos a pulsação, mantivemos juras de próximoas uniões de momentos e seguimos, cada um, separada e calmamente, o caminho para casa. Nessa noite, tudo começou ... outra vez.
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