quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Não, não quero nem aceito.

Dói-me a cabeça e preciso de repousar. Repousar um, dois ou três minutos ininterruptos, silenciosos e imparciais às falhas do tempo. É mau estar proveniente de cá d dentro, mas que teima em deixar a sau marca com uma dor fina e aguda que me trespassa o corpo, de um lado ao outro, e que não me deixa pensar em mais qualquer mísera coisa.

Dói-me a alma, sinto a ferida, como se o alcool já não permanecesse em mim depois de uma noite bem bebida, como se o cheiro da beata já tivesse desaparecido. Parece que, pouco a pouco, a pele se queima causando um castigo efémero mas prolongado. 

Que sensação que se afigura, aqui e agora, e que não quer passar...que me leva a alma e me queima, lentamente, como cigarros apagados na própria pele, qualquer boa sensação que resta de mim..

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